vou deambulando
pelo soalho envelhecido do meu pequeno quarto
confessando às paredes
mágoas que calo perante o tecto azul exterior
e que trago comigo para casa
que nem pedras no sapato
fruto de um dia pior
similar a tantos outros que tenho vivido
desde que te foste
pois fiquei sem chão
sem sol
sem bem
nem quem
eu só queria ter sido mais do que um simples "alguém"

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